Felicidade escapa dos olhos do menino.
Ele pensa em guloseimas de açúcar?
Qual nada!
Ele vive na horinha
mesmo em que escuta
o conto de fadas
que a avó conta.
Dentre cavaleiros e príncipes
com afiadas espadas
lanças com pontas de prata
e luvas bordadas
levanta a voz o menino
e grita:
- Essa história é só minha!
Depois, serenado, monta
nas palavras-manga-larga
e entra
na casa do sonho.
A avó, com andar de passarinho,
sopra um vento de flores,
alisa as dobras da noite
puxa a cortina de luas
e sai
para o menino galopar sossegado
até encontrar o ouro
da manhã seguinte.
Celso Sisto
15 JUN 2013
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